Decretos – Clécio não perdeu tempo e mostrou logo durante sua posse que está com todo o gás. Assinou dois decretos, um voltado para a limpeza da cidade, e o outro reduzindo em 30% os cargos comissionados da Prefeitura.
Período chuvoso – O novo prefeito tomou duas medidas acertadas logo no início do governo. Macapá está suja, cheia de lixo e precisa de limpeza urgente, mesmo porque com a chegada do período chuvoso tudo fica mais complicado. Limpando bueiros, canais e reduzindo o lixo das ruas, poderemos ter menos problemas com os alagamentos.
Pela frente – Porém, esses não são os únicos problemas que Clécio vai ter que resolver logo esta semana. Tem professor municipal que até agora ainda não recebeu. Prestadores de serviços também estão com quatro ou cinco meses de salários atrasados. Pelo visto, cem dias vão ser poucos para resolver tanta urgência.
Aos gritos – Estive acompanhando a cerimônia de posse ocorrida na tarde do dia primeiro, na Câmara de Macapá. Logo na chegada do prefeito Clécio, um homem se rebelou e aos gritos chamava a atenção querendo adentrar as dependências do prédio. De tanto gritar ele cansou e depois de dez minutos se acomodou.
Cortes – Os cortes nos cargos que Clécio fez não é uma prática isolada. Prefeitos das principais cidades brasileiras que assumiram na terça prometeram medidas como corte de gastos e busca de novas receitas para tirar as prefeituras da crise financeira e recuperar suas capacidades de investimento.
Aparências – O discurso lembra o de quatro anos atrás, mas ganharam um ingrediente: a retração da atividade econômica do país. Em 2012, o PIB deve crescer 1%. Em 2008, o crescimento foi de 5,2%.
Estratégias – As iniciativas se dividem em dois blocos. De um lado, diminuir gastos, com medidas como extinção de secretarias, cortes no Orçamento, redução de cargos de confiança e revisão de contratos.
Receitas – Do outro, a ideia é buscar receitas extras, elevando impostos ou tentando novas fontes de dinheiro, tanto na iniciativa privada quanto nos governos estadual e federal.
Suplentes – A Câmara dos Deputados pode dar posse aos 27 suplentes que assumirão as vagas abertas com as renúncias dos titulares que ocuparam ontem (1º) o cargo de prefeito em vários municípios do país.
Rito – A Secretaria-Geral da Mesa marcou para hoje (3) uma cerimônia de posse coletiva, mas caso algum suplente apresente toda a documentação necessária já poderá se tornar deputado.
Prazos – Depois de publicada a renúncia no Diário Oficial da Câmara, o que já ocorreu, os suplentes são convocados para tomar posse. Eles têm o prazo de 30 dias para apresentar documentos e assumir as vagas.
Janderson Cantanhede 