Entre Aspas

Abra sua mente – O povo do Amapá, principalmente os eleitores, precisam abrir a mente e sair da inércia do pensamento de que em nosso Estado existem, ainda, apenas duas forças políticas.

Um ou outro – Até poucas eleições atrás, quando se falava em eleição, logo vinha a pergunta: votarei nos Góes ou nos Capiberibes?

Dualidade – Esse tipo de pensamento é perfeitamente compreensível na sociedade de hoje. Afinal de contas, a dualidade acompanha a humanidade desde os primórdios: bem e mal, amor e ódio, dia e noite, bom ou ruim, certo ou errado.

Característico – A dualidade ajuda o ser humano a compreender essa vida. Serve como um farol para todos aqueles na hora de tomar uma decisão. No campo político, esse tipo de dualidade é característica dos Estados recém criados que ainda não possuem um quadro formado de várias lideranças.

Nova realidade – Apesar do Amapá ter apenas 21 anos, essa realidade política começa a mudar. Por exemplo, além dos Góes e dos Capiberibes, hoje o eleitor já dispõe de novas lideranças: Favachos,

Família Favacho – Os Favachos têm a presidência da Assembleia Legislativa, a presidência da Câmara de Vereadores de Macapá e também de Santana. Isso sem contar os vinte vereadores que foram eleitos com o apoio da família no último pleito.

Família Gurgel – Tem também a família Gurgel que domina o PR no Amapá. No último pleito de 2010 conseguiu emplacar para federal Vinícius Gurgel (mais votado) e sua genitora para estadual, Telma Gurgel.

Mais votada – Nas eleições de 2012, a família Gurgel elegeu a vereadora Aline, sendo a mais votada, além de outros vereadores tanto na capital quanto no interior.

Família PSOL – Uma outra força política que surge é a do PSOL que conseguiu eleger o senador mais votado, Randolfe Rodrigues, e agora o primeiro prefeito eleito pelo partido, Clécio Luís. Tudo isso sem contar com outros três vereadores eleitos aqui em Macapá.

Pergunta – A grande pergunta que devemos fazer é a seguinte: será que esses grupos vão sair juntos nas eleições de 2014 ou vão continuar mantendo a independência com a busca e a fomentação de outras lideranças políticas até então não descobertas?

Pureza – Um outro fator que devemos analisar é a pureza que o PSOL busca manter. A legenda não aceita parcerias com partidos conservadores. Inclusive as principais lideranças do Amapá chegaram a ser criticadas a nível nacional por terem feito essas coligações.

Coligação – A meu ver, ou o PSOL muda sua forma de dialogar e coligar com as lideranças, ou então não terá um futuro tão promissor pela frente. Sozinho não se chega a lugar algum.