Médicos fazem protesto nacional na quinta-feira

Um protesto marcado pelos médicos que atendem por operadoras de planos de saúde vai paralisar por 24 horas os atendimentos de todos os pacientes conveniados que tenham consultas agendadas para a próxima quinta-feira (7).
O protesto tem apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e da Associação Médica Brasileira (AMB). De acordo com esses órgãos, há 160 mil médicos trabalhando atualmente na saúde suplementar, atendendo a cerca de 45,5 milhões de usuários de planos de assistência médica no Brasil. Por ano, são realizadas cerca de 223 milhões de consultas e 4,8 milhões de internações por meio de planos de saúde.
A paralisação ocorrerá em todo o Brasil e os médicos avisam que serão suspensas todas as consultas previamente agendadas, mas serão atendidos os casos de urgência e emergência.(Agência Brasil)

Senado aprova financiamento público de campanha

Brasília – A Comissão de Reforma Política do Senado aprovou hoje (5) proposta de financiamento público para campanhas eleitorais. Por 12 votos a 5, os senadores entenderam que as candidaturas recebam exclusivamente verbas públicas durante o período eleitoral, ficando vetado qualquer tipo de doação privada às campanhas.
O líder do PT na Senado, Humberto Costa (PE), disse que, com a instituição do voto em lista fechada, que já foi aprovado pela comissão, as campanhas ficarão mais baratas e poderão ser financiadas com o fundo partidário que existe hoje. Além disso, para o senador, o financiamento público trará mais transparência.“Quem financia campanha hoje? São empreiteiras de obras públicas, prestadores de serviços para o governo, bancos. Empresas que têm interesse no relacionamento com o setor público. Fica difícil garantir a isenção”, afirmou Costa.
O líder também alegou que, atualmente, os candidatos que têm militância política e atuação social têm dificuldade em conseguir financiamento privado. “Por outro lado, pessoas que nunca tiveram qualquer atuação política podem injetar dinheiro na campanha e nos partidos, e praticamente comprar um mandato”.
A proposta que foi derrotada previa a manutenção do sistema atual, com financiamento público e privado. Entre os que defendem o modelo misto está o presidente da comissão, senador Francisco Dornelles (PP-RJ) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Eles alegam que é possível manter as doações privadas desde que seja estabelecido um teto para os doadores e para os candidatos.
A comissão discutiu, também, a candidatura avulsa na reunião de hoje, mas não houve consenso. Novas reuniões devem ocorrer amanhã (6) e na quinta-feira (7). O presidente da comissão quer deliberar ainda sobre fidelidade partidária, cláusula de desempenho e domicílio eleitoral. Dornelles espera concluir a apreciação da comissão sobre todos os temas previstos até o fim desta semana.“Nós vamos cumprir o prazo e apreciar todas as matérias para apresentar ao senador [José] Sarney um relatório na quinta-feira”, afirmou o presidente da comissão.
A expectativa de Dornelles é que até o fim deste mês um relatório detalhado possa ser apresentado e votado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Se o cronograma for mantido, um substitutivo do projeto estará pronto para ir a plenário no começo de maio. Até lá, novas emendas poderão ser propostas. (Agência Brasil)

Saiba onde comprar peixe na Semana Santa

Pescado vivo e pescado extrativista (peixe fresco)
A partir do dia 19 deste mês, esses tipos de pescados poderão ser comercializados por empreendedores locais nos seguintes lugares:

– Feira do bairro Novo Horizonte, em Macapá, no turno da manhã;
– Feira do Produtor, nos bairros Pacoval e do Buritizal, na capital, no turno da tarde;
– Posto da Federação de Pesca do Amapá (Fepap), no bairro do Pacoval (Macapá), e no município de Santana, a venda será no turno da manhã.

A Pescap será responsável pelas vendas no bairro Perpétuo Socorro. O caminhão-feira, disponibilizado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), estará vendendo o pescado na arena do bairro Zerão, no bairro do Muca, no estacionamento do Sebrae, no bairro Jardim Felicidade II e no Brasil Novo, todos em Macapá.

Entre Aspas

Janderson Cantanhede

DESESPERO – Muita gente ontem entrou em desespero ao ver a intensa movimentação de policiais federais no Aeroporto de Macapá. Seria mais uma operação “arrebenta a boca do balão?”

VISITA – O aparato policial foi por conta da visita do ministro Garibaldi Alves, da Previdência, que inaugurou um posto no município de Porto Grande.

CURRÍCULO – Garibaldi falou para os munícipes de Porto Grande e destacou a importância da inauguração para aquela cidade. Na verdade, a vinda dele ao Amapá pareceu mais assinatura para o seu currículo do que para destacar a presença do governo federal no interior.

INVEJA – Nordestino, Garibaldi enfrentou um dia de chuva no Amapá. Revelou aos moradores de Porto Grande ter inveja das chuvas que caem no Estado, uma vez que lá onde nasceu chega a ter ano que não chove.

MOBILIZANDO – De volta ao Estado, o senador Gilvam Borges (PMDB) que deverá deixar o cargo, disse que já está se mobilizando para as eleições municipais e também de 2014.

DE OLHO – Mesmo quando deixar o cargo, Gilvam disse que vai continuar fazendo oposição ao atual governo, fiscalizando de forma consciente as ações do Executivo.

REBATEU – Eis que depois de várias denúncias, o secretário Evandro Gama, da Saúde, resolveu rebater as acusações de licitações irregulares e compras emergenciais. Disse que tudo não passa de descontentamento. Gama disse que para concorrer às licitações da Sesa não basta ter menor preço, mas também ter documentação em dia.

EXONERADO – Na semana passada veio à tona o caso do não pagamento de uma logomarca pela Câmara de Vereadores de Macapá. Busquei a informação e descobri que o caso envolve um ex-funcionário daquela Casa, que acabou sendo exonerado pela presidência. Situação resolvida!

DIFERENÇA – Ontem, um colega de redação me perguntou se eu sabia qual a principal diferença entre o Pantanal mato-grossense e a floresta amazônica, já que o Fantástico de domingo passado, da Rede Globo estaria colocando os dois sistemas como vilões do aquecimento global.

INTERLIGAÇÃO – Que eu saiba, acredito que os dois ecossistemas são perfeitamente interligados, bastando o desequilíbrio de um para afetar o outro. Basta atentar para os rios Araguaia e Tocantins, ambos nascem no Planalto Central, sendo que o primeiro desemboca no segundo.
 
LADO A LADO – O Tocantins corre ao lado do Itacaiúnas, ambos passam em um dos lados a cidade de Marabá (PA) e o Tocantins ruma em direção Norte para junta-se aos rios Guamá, Acará e Moju, formando a baia de Guajará, em Belém, que corre em direção ao Norte para formar o Rio Pará, antes, recebendo água de um tributário chamado Rio Paracauary (rio de águas profundas em Tupi), que divide os municípios marajoara de Soure e Salvaterra, do lado Oeste e finalmente, deságua no Oceano Atlântico.

E AÍ – Então, os dois ecossistemas são interligados ou não? Ou seria por isso que os matogrossenses chamam para o Rio Paraguai que banha um dos municípios mais importantes do Pantanal, Cárceres, de “porta do Pantanal e janela da Amazônia?” Mandei o colega pesquisar para saber o que estou falando.

Saúde na versão do secretário

Rodolfo Juarez

No final de semana tive oportunidade de participar de entrevista com o secretário de Estado da Saúde, Evandro Gama, que falou de gestão, de administração e de execução dos programas do Estado, inclusive deixando claro que já elegeu o principal problema de sua gestão – o sucateamento físico que encontrou na Secretaria.
Como responsável pelo comando do sistema estadual, deixou claro que compreende que precisa ser o comandante das ações estaduais que o setor precisa empreender e falou, também, das dificuldades que vem encontrando para começar, sendo que as iniciativas até agora tomadas são, todas elas, levadas pela emergência de cada ocorrência.
Foi assim no caso do sequestro do bebê na maternidade, no caso da contratação, não pelo menor preço, de fornecedores e prestadores de serviço para a Secretaria de Saúde, como está sendo na ação para o combate do avanço da dengue em Macapá e Santana, os dois centros urbanos mais habitados do Estado.
Fez questão de destacar que durante a sua gestão não se vê obrigado a continuar com o sistema que foi adotado até dezembro de 2010 e que está disposto a mudar os contratados, nem que seja para trazer empresas de fora do Estado.
Com relação às empresas locais de prestação de serviço e fornecedora de material, principalmente medicamentos e equivalentes, não vai aceitar aquelas que não têm o certificado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, eliminando essas empresas na primeira parte dos certames licitatórios.
Com relação à administração, mostrou-se consciente de que ainda precisa de melhora adaptação ao sistema e que precisa contar com pessoas que tenham os mesmos princípios que os seus quando olha a administração da saúde no Estado do Amapá, uma questão que é grave em todo o país, com falta de leitos, falta de médicos e prédios para atendimento.
A execução dos programas de saúde própria do Estado e aqueles que têm participação do Estado garante que ainda precisa melhorar muito e que os planos, apesar de repetidos todos os anos, precisam ser atualizados para poder melhorar a sua eficácia.
O desafio de enfrentar a dengue, a febre tifóide, a malária, a catapora e tantas outras moléstias que desafiam o setor de saúde no Estado do Amapá deve contar com o apoio dos prefeitos, dos vereadores e das comunidades que moram nas diversas partes do Estado.
Obras inacabadas, manutenção inadequada dos prédios e falta de equipamentos de ponta (e até de macas), entraram na lista de prioridade da Secretaria da Saúde. Esse, pelo menos, é o anúncio do secretário Evandro Gama.
Com relação ao boato que correu os quatro cantos do Estado falando da exoneração de Evandro Gama do cargo de Secretário de Estado da Saúde, ele mesmo garantiu que a origem poderia estar relacionado aos recentes enfrentamento que teve com alguns empresários, contumaz fornecedor de serviço e material para a secretaria, que poderiam estar descontentes com as decisões que tomou logo que assumiu o cargo de secretário de saúde.
A Secretaria de Estado da Saúde tem se revelado uma das mais complexas secretarias de estado e palco de diversos escândalos que abalaram diversas gestões que passaram por ali nos últimos anos.
O Orçamento Anual do Estado do Amapá não destina mais do que os 12% obrigatórios para o setor e, com as dificuldades do SUS para o Amapá, os resultados não têm sido os melhores.