Entre Aspas

Janderson Cantanhede

CANCELADO – Pelo visto o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, não quis ver de perto o drama que dezenas de famílias enfrentam nos municípios amapaenses. Falou com o governador Camilo (PSB) pelo telefone e disse que liberou R$ 1,5 milhão para ajudar.

AJUDA DE CUSTO – Os recursos federais irão completar o investimento do Estado que estão servindo para compra de alimentos, colchonetes, medicamentos, água, combustível e outros produtos necessários para todos os municípios que forem afetados.

DUAS VARAS – Quem esteve visitando a redação do JD ontem, foi o juiz federal João Bosco. Ele falou com empolgação sobre a instalação de mais duas varas federais no Amapá, sendo uma em Laranjal do Jari e outra em Oiapoque.

NOVA LIDERANÇA – A deputada federal Dalva Figueiredo (PT) foi escolhida a nova líder da bancada amapaense, em Brasília. O cargo estava sendo ocupado por anos pelo senador Gilvam Borges (PMDB).

EMPENHO – Dalva prometeu empenhar-se para atender todas as demandas dos parlamentares. Segundo ela, é necessário que a bancada atue de forma integrada para que o Amapá consiga ser atendido com mais agilidade.

SÍNDROME – O secretário de Saúde do Estado Evandro Gama que entrou com todo o gás para resolver os graves problemas que afetam a população do Estado, depois dos 100 dias a frente da pasta viu o que parece ser a síndrome de um veterano jogador de futebol: a cabeça pensa uma coisa mas as pernas não acompanha o raciocínio.

DESABAFO – Segundo algumas confidência aos amigos mais íntimos, ele sempre desabafa que tem a maior boa vontade em resolver os problemas crônicos da saúde mas não consegue. Como é bacharel em Direito, agora tem que administrar várias “ites” e “oses” que assolam a população: meningite, parotidite (papeira), hepatite, conjuntivite, pneumonias, diarréias, febre tifóide e catapora, mais até que as sete pragas do Egito. Desconjuro!!!

FIM DAS DOAÇÕES – O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Ricardo Lewandowski, defendeu o fim da doação de campanha eleitoral por empresas e a criação de mecanismos para limitar os gastos dos candidatos. Ele considerou alta a receita da eleição do ano passado, de cerca de R$ 3,3 bilhões. O valor diz respeito a candidatos, comitês e partidos.

EXCESSO – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, criticou o alto número de partidos no Brasil e disse que boa parte deles não tem sequer ideologia própria. Existem hoje 27 legendas no país, das quais 22 contam com representantes na Câmara dos Deputados.

BARREIRA – O ministro sugeriu a adoção de uma cláusula de barreira para determinar o funcionamento dos partidos, com base no desempenho nas eleições para a Câmara. Ao longo da audiência, Lewandowski propôs outras mudanças no sistema político. Uma delas é o fim das coligações nas eleições proporcionais (deputados e vereadores), para evitar distorções.

NO ATAQUE – Em tom crítico, o PSDB estreou ontem um dos dois comerciais inseridos no horário eleitoral partidário gratuito com críticas ao governo Dilma Rousseff, atacando incisivamente os atrasos nas obras de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014. As peças foram criadas pelo publicitário Stalimir Vieira.

SEM QUÓRUM – A dez dias da Páscoa, o Supremo Tribunal Federal (STF) já está esvaziado. Três ministros da Corte, incluindo o presidente, Cezar Peluso, viajaram nesta semana para a Europa a fim de participar de congressos de Direito. Por causa do problema de quórum.